Pois bem, estamos aqui para comentar mais um texto da disciplina de Cibercultura do considerado Jornalismo / UFC.
Dessa vez fomos postos diante do conceito de Cauda Longa, um texto que li 1 vez e já considero "pacas".
Não estão falando de minha cauda longa. Fonte: behindtheauto.com |
O tempo vai passando e a tendência do gosto de massa, no qual todos viam um mesmo canal, no mesmo horário (
Um novo ambiente de descobertas e campos para exploração está se demonstrando para os consumidores.
E isso torna-os donos de seu conteúdo, um conteúdo cada vez mais particular no qual os nichos ganham total importância.
Se pegarmos como exemplo o Netflix (um caso citado no texto), podemos perceber que a particularização dos conteúdos e as indicações para gosto vem a partir do próprio usuário; seus gostos e escolhas.
E essa cauda? É de comer?
Uma cauda longa análoga. |
Vamos nos inserir como objeto. Há alguns dias procurava o livro "Herói de mil faces" de Joseph Campbell. Um livro publicado na década de 80 (
Essa característica não era assinalada há alguns anos atrás. Se "interdisciplinarizarmos" os conteúdos, podemos acrescentar como crucial o papel da memória na internet, onde, os limites de espaço e/ou tempo são dissolvidos. Nessa ruptura, acredito que, temos uma maior facilidade de acessar a cauda longa.
Compartilhando o mundo
Estudamos no texto anterior que uma das características de nossa sociedade da informação seria a exclusão digital.
Não podemos negar, no entanto, que está ocorrendo uma democratização das ferramentas de produção de conteúdo na internet.
Este blog é um exemplo disso. Consigo escrever, editar, cortar, copiar, transformar em um mundo particular, sem apelar para os antigos servidores pagos (
Consumidores passam a ser produtores. Wikipedia e sites para produção de fan-fics podem ser aplicadas nesses conceitos, onde uma produção colaborativa centra o processo criativo e guia a produção de conteúdo.
E o bendito Gojira? Interessante perceber uma metáfora entre ele e a internet. De um simples lagarto a um monstro sem precedentes. De uma comunicação militar a internet 2.0. Não temos algo similar nessa caminhada? Ao menos a evolução e o alcance podemos metaforizar de uma maneira livre. Porém, espero que ela nunca tenhamos que colocar medo da forma igual, ou então, que Sarah Connor nos ajude.
Me ajudaram na empreitada:
ANDERSON, Chris (2007). A Cauda Longa. Lisboa: Actual Editora.
PALACIOS, Marcos. Ruptura, Continuidade e Potencialização no Jornalismo Online: o Lugar da Memória In: MACHADO, Elias & PALACIOS, Marcos (Orgs), Modelos do Jornalismo Digital, Salvador: Editora Calandra, 2003.
Por Lucas Bernardo
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